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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

30 setembro, 2012

O fígado e as energias bloqueadas.

Esta semana falei com o meu "guru das agulhas", nome carinhoso que utilizo para o meu acunpunctor, que me reiterou - uma vez mais - que o meu problema é um bloqueio energético do fígado.

Quem se interessa por este mundo das terapias alternativas - e se não se interessam aqui fica a informação- sabe que o fígado é o órgão responsável pela purificação e desentoxicação do organismo, a nível emocional, espiritual e fisiológico. E quando há desequilibrios energéticos o que acontece é que deixa de conseguir digerir, metabolizar, processar e ficamos reféns de uma espiral de pensamentos repetitivos que dão lugar a atitudes altamente masoquistas que só servem para incrementar essa sensação de que não controlamos nada do que nos rodeia e que as circusntâncias nos devoram e ultrapassarm, e ficamos sem saber muito bem o que fazer para sair dessa armadilha com a qual tropeçamos de forma recorrente.

É então quando se instala o pânico generalizado, o medo a falhar, a não estar a altura, o medo das consequências das nossas acções mas também das não-acções, a desorientação: o que fazer, por onde seguir? Sentimo-nos indefesos, incompreendidos (nesta fase todos os que nos rodeiam parecem exemplos perfeitos de sensatez, serenidade, equilibrio...), em suma, perdidos.

O fígado, incapaz de coordenar toda esta agitação interna, bloqueia-se e somos dominados pela mente e pelos pensamentos (os nossos maiores e piores inimigos) e chegados aqui só há uma coisa a dizer: Boa sorte!!!

A solução parece passar por um exercício de introspecção, de ouvir o que vai cá dentro e de integrar aquilo que nos perturba, nos incomoda e nos faz perder o equilibrio. Mas agora pergunto: se um dos grandes problemas advém precisamente do facto de "pensarmos" demasiado, não corremos o risco de nos perder ainda mais nesta novelo de lã emocional?

A certa altura, as terapias convencionais do tipo electro-choque começam a parecer uma ideia interessante... Se não dessemos tantas voltas ao miolo certamente que o fígado ia funcionar lindamente:)

Vou alí tomar um moscatel para ver se o dito "aprende a descontrair", frase lapidar que constitui o leitmotiv de todos os desequilibrados como eu.

M.




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