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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

31 agosto, 2012

O boxer e o calção de banho.

Bem, dizia no post anterior que não me lembrava das anedotas que se foram sucedendo ao longo desta ausência do mundo virtual, mas há uma que ainda não consegui eliminar da memória e olhe que até nem me importava...

Não sei qual é o código de vestuário e a moda implementada este verão nas praias de Portugal, mas no sítio onde estive (sul de Espanha, perto de Almería) os adolescentes - os autênticos e os tardios - adoptavam uma indumentária, como dizê-lo, no mínimo estranha.

Ora aí vai: boxer de algodão por baixo de calção de fazer desporto, de alturas e tonalidades variadas. O importante era que se visse o elástico do boxer, e não era lá porque se tratasse de um boss ou qualquer coisa do género. E o calção de fazer desporto em muitos casos parecia um fato de banho! Estou perfeitamente desconcertada.

Não acham que deve ser um bocadinho incómodo tomar banho com roupa interior de algodão enfiada debaixo de outra peça de roupa? Aquilo depois tem que secar, não? E o que me dizem da areia?? Ficam tipo croquete de carne??

Como dizem os nuestros hermanos quando nos ouvem falar português "no entiendo!!".

E pronto.

Primeiro episódio rocambolesco partilhado.

Mais a caminho.

M.




O regresso.

Depois de quase um mês sem passar por aqui espero que o mês de setembro, época de recomeços e regressos variados, seja o mês da reentré na blogosfera.

Entre as últimas semanas de trabalho com o cansaço instalado, a falta de energia e as merecidas férias, estive completamente out.

Acho que se impõe uma explicação. Não pensem que fui de férias para uma qualquer ilha paradasíaca nos mares do sul onde não havia rede, ou para um campo de cooperação e voluntariado no deserto. Nada disso.

Simplesmente faço parte de uma espécie em vias de extinção (na realidade não sei quantos somos, mas quero acreditar que há mais por aí como eu...). Não tenho internet no telemóvel. Não tenho wasap. Uso um telemóvel com teclas (sim, com teclas, não é de ecrã táctil). Não sinto a necessidade de ver o mail todos os dias. Não preciso de me "ligar" ao mundo virtual quando estou de férias. Não faço parte dos tempos modernos, portanto.

Quando vou de férias levo livros e revistas. Esvazio a mente (não requer nenhum esforço, é completamente automático). E, de preferência, passo o tempo a passear e a contemplar a paisagem. Seja na praia, na cidade ou na montanha. É assim que desligo e carrego as pilhas para o resto do ano.

Claro que agora tenho montes de anedotas para contar que já me esqueci, fotos para organizar e partilhar, mas não faz mal. Gosto de ser assim, freak e analógica:)

M.

02 agosto, 2012

Em estágio...

Quando muitos regressam das suas semanas estivais de repouso e lazer há quem, como eu, ainda ande a contar os dias no calendário para esse ritual de verão que nos permite num curto espaço de tempo desligar da rotina do dia-a-dia.

É que por muito equilibrada que seja essa rotina, estes cortes com o quotidiano são fundamentais para manter a nossa sanidade mental e renovar o espírito, ou pelo menos para fazer uma espécie de reset, estilo limpeza de células mortas (ou adormecidas) como se se tratasse de um peeling mental.

Cada vez são menos as pessoas que conheço que fazem férias de um mês, tres semanas, ou até de quinzenas. Vamos distribuindo dias aqui e ali ao longo do ano, quando é possível, mas este verão sinto uma enorme necessidade de parar. Dez dias seguidos não estão nada mal para esse propósito, em que o objetivo é não não ter objetivos. Simplesmente estar. Dormir, ler q.b., ouvir o mar e o ruído longínquo das pessoas na praia (por estranho que possa parecer, parece-me muito relaxante...). Vestido, chinelo, chapéu e estado zen.

Já falta pouco. Entretando posso seguir a sugestão do meu príncipe e por um poster com uma paisagem dessas foleiras de praia com palmeira na parede da cozinha para me sentir cada dia mais perto do paraíso.

Na parede da cozinha parece-me excessivo, mas aqui neste cantinho não fica nada mal...


M.