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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

28 fevereiro, 2012

Uma grande salganhada...

Para quem não sabe, a organização político-administrativa em Espanha é uma salganhada. As competências em matéria de educação e saúde são autonómicas, ou seja, das comunidades autónomas e não do Estado, como deveria ser. Na prática isto significa que cada Comunidade tem a sua própria (e diferente) política de saúde e de educação, os recursos não são os mesmos, e a oferta varia bastante. Os programas educativos do ensino básico são uma anedota, com os miúdos a aprenderem história e geografia de Murcia ou de Cantabria, dependendo de onde vivam nesse momento. E no âmbito da saúde... Bem, deixem-me que vos diga que não há um Programa Nacional de Vacinas. Ha 17!! Um por cada comunidade, cada um com o seu boletim e, ao que parece, não seguem todos o mesmo esquema. O que vos parece? Mas como a necessidade desperta o engenho, desenvolveu-se uma nova prática turística em Espanha: o chamado "turismo sanitário". Afinal somos todos iguais, mas dependendo do local de residência, temos mais ou menos "sorte"... Ah, e os impostos também variam consoante as comunidades. O IRS, o IMI, o imposto de sucessões, etc, etc, etc... Uma salganhada... Olé!! M

"Madura e agradável". Dá para repetir??

No final da minha segunda sessão de psicoterapia, depois de uma breve introdução sobre moi-même e de alguns desabafos sobre as razões que me levaram a entrar no consultório de uma perfeita desconhecida, sem quaisquer referências ou indicações, a minha interlocutora conclui a nossa conversa dizendo: "A Marta parece-me ser uma pessoa extremamente madura e agradável". Ta-tcham!! Se é assim... Se calhar já nem preciso regressar:) Pois é minhas amigas, não é preciso estar deprimido, com crises de ansiedade ou perante situações da vida calamitosas para procurar o apoio de alguém que, muito possivelmente, nos vai ensinar a olhar para nós, para os outros e para o mundo com outro olhos. O que eu gostava mesmo era de aprender a "digerir" algumas situações de forma mais saudável. Há quem tenha vindo com essa capacidade de "fábrica" - seus sortudos - mas há pessoas como eu, que têm um longo caminho a percorrer a esse nível. E até estou a desenvolver um certo gostinho por este processo. Este fim-de-semana dei por mim na secção de livros de psicologia de uma livraria a rir às gargalhadas com algumas histórias que demonstram a quantidade e variedade de crenças irracionais que cada um de nós constrói sobre si próprio e sobre os acontecimentos que vamos protagonizando. Eu também tenho as minhas, mas isso fica para outro post. Por enquanto deixo-vos com um título que é uma pérola: "Gente tóxica. As pessoas que nos complicam a vida e como evitar que continuem a fazê-lo". E com um ensimento fantástico de um psicólogo espanhol (Rafael Santadreu). Existem milhões de crenças irracionais mas que basicamente se podem resumir em três categorias: "eu devo", "tu deves", "o mundo deve". Digam lá se não é extraordinário... M.

21 fevereiro, 2012

Luzes, sombras e existencialismo.

Ultimamente parece que não há amiga que resista aos encantos de ser a protagonista da sua crise existencial particular.
Não se trata de uma escolha deliberada, consciente ou voluntariosa. Pouco a pouco, e depois de conquistas várias a diferentes níveis, quando parece que encontraram a "estabilidade" - essa noção com a qual mantemos uma espécie de relação amor/ódio: se não tenho, preciso; se tenho, aborreço-me- não encontraram a paz, a harmonia ou o equilibrio desejado.
São excelentes profissionais, mães, filhas, irmãs e amigas que, em termos gerais, são felizes com as opções que as conduziram ao lugar onde se encontram, mas que não deixam de pensar e sentir que parece que há qualquer coisa que não encaixa, que não faz sentido, e então começam as dúvidas, as incertezas e a procura de respostas nos sítios mais estranhos.
Este fim-de-semana uma dessas amigas - que tem uma veia poético-artística muito marcada - dizia que sabia que a vida era feita de luzes e de sombras e que é impossível que esteja tudo "bem", de forma constante e permanente; mas a certeza dessa incerteza não a confortava nem apaziguava, nem respondia às dúvidas que a perseguem e à insatisfação generalizada que por vezes invade as suas certezas e abana os alicerces da sua existência. Esta amiga tem a "sorte" ou a "vantagem" de contar com uma fé inabalável que a ajuda nas suas reflexões e interrogações, mas mesmo assim dizia sentir-se perdida, desorientada.
Ou a crise dos 40 se instalou antes de tempo, ou somos caprichosos que queremos sempre o que não temos, ou somos insatisfeitos por natureza ou, o que me parece mais provável, somos protagonistas de um fenómeno conjuntural que afecta a todos os que vivemos neste período de crise e transformação.
Também estou a viver a minha própria crise e ando à procura de respostas, em sitios mais ou menos estranhos:) Já encontrei algumas, mas tenho a sensação de que outras vão demorar algum tempo a chegar; talvez nem sequer encontre todas aquelas que ando à procura...
Mas é bom saber que não estou sozinha e que nos vamos cruzar pelo caminho muitas e muitas vezes.
M.

20 fevereiro, 2012

Carnaval e outras festividades.

Parece que por Portugal anda tudo às avessas com o feriado do carnaval, o que me leva à reflexão de hoje sobre o carnaval e outras festividades. Há pessoas que pertencem ao clube do carnaval e do ano novo, e há outras que são mais da equipa pro natal e páscoa. Descartando a possibilidade de ser uma preferência baseada no nosso código genético, deve ser mais uma questão de personalidade e carácter de cada um. Adivinhem a que grupo pertenço????

15 fevereiro, 2012

Happy days.

Como sempre acontece quando tenho um qualquer compromisso que me assusta passei o dia com os nervos à flor da pele. Neste caso tinha uma consulta com o sr doutor que me tinha preocupada. Ele há pessoas optimistas, outras que olham sempre para o lado negativo e depois estão as que são como eu, no dia a dia alegres e bem dispostas mas com episódios esporádicos de catastrofismo. Hoje tive um deles e ia à espera de um cenário horribilis que, pasme-se, não se confirmou!!!! E em vez de vir de rastos, vim para a casa a pisar algodão, a andar nas nuvens, porque às vezes a melhor notícia é que não há notícia. E ainda levei de bónus uma parecença física com duas actrizes giraças e estilosas. Daquelas que ninguém conhece pelo nome e que me obrigaram a pesquisar no google para saber quem eram e ficar ainda mais emocionada com o meu dia. Um dia feliz!!!!!!

14 fevereiro, 2012

Máscaras e (re)conhecimento.

Hoje que é dia de São Valentim, apetece-me deixar uma mensagem relacionada com o amor. Num cartoon que a minha amiga C. colocou no facebook aparecem duas pessoas muito pequeninas, que caminham em sentido contrário e segura umas máscaras enormes. Diz a história que ele era azul, ela também, mas como passaram a vida a esconder a sua cor, cruzaram-se sem nunca se terem (re)conhecido. Uma pena... Mas nem sempre é assim!!! Mesmo para quem de vez em quando, coff cofff, usa máscaras, há momentos na vida em que nos cruzamos com alguém a quem basta dirigir um olhar para (re)conhecer o que está para além do visível, do imediato, e encontrar nesse olhar a nossa alma gémea, a pessoa para quem fomos feitos "à medida" e com quem "temos" que partilhar o nosso caminho. Tive a grande sorte de ter reconhecido a minha metade, o meu amor, o meu homem azul no instante em que nos conhecemos. Há já doze anos que os nossos caminhos se cruzaram e parece que foi ontem que uma força sobrenatural me empurrou na sua direcção e me fez sentar ao seu lado, em cima de um muro, com as pernas a baloiçar como uma miúda e sentir, com todo o corpo e alma que esse era o meu sitio. Que estava em casa. Claro que as nossas vidas tiveram que dar muitas e muitas voltas para que finalmente caissem as máscaras e pudessemos estar juntos. Mas valeu a pena a espera. Porque acredito que as coisas acontecem por alguma razão e que foi essa "espera" que nos permite estar hoje onde queremos estar. Juntos. Felizes. Enamorados. Com borboletas a voar no estômago. Como no primeiro dia... Em cima de um muro, a olhar-nos e a reconhecer-nos. Feliz dia de São Valentim. M.

12 fevereiro, 2012

Auto-afirmação e auto-estima

Há uns dias li um artigo muito interessante de um psicólogo sobre estes dois conceitos e desde então não deixo de pensar neste tema. Partindo do princípio de que todos queremos em certa medida a aprovação dos que nos rodeiam - família, amigos, colegas e até mesmo dos conhecidos com os quais nos cruzamos em diferentes contextos - há quem conviva de forma saudável com essa necessidade e e há quem não saiba viver sem ela. E, neste caso, o perigo está em que se torna muito fácil viver e agir em função dessa imagem que vemos reflectida nos outros em relação a nós próprios. É certamente mais cómodo seguir esse padrão conhecido e continuar a viver essa "falsa vida" do que parar, questionar, procurar perceber por que razão nos vemos tão condicionados pela forma como os outros nos analisa, nos avaliam, nos (re)aprovam. De certeza que racionalmente todos dizemos o mesmo: "Estou-me nas tintas para o que os outros pensam sobre mim, sobre a minha vida, sobre as minhas opções!". Mas uma coisa é o que verbalizamos de forma racional e repetimos a nós própios, vezes sem conta. Outra bem diferente é pô-lo em práctica, de verdade; é parar para pensar em certas decisões e perguntar-nos "será que estou a fazer isto por mim ou porque é o que se espera de mim?" Dizia o artigo que a necessidade dessa auto-afirmação era inversamente proporcional à auto-estima. Quanto menos auto-estima, mais necessidade de auto-afirmação. Mas não me parece que seja assim tão simples a explicação... Há muitas outras variáveis em jogo. Parece-me que as respostas dependem da história de vida de cada um, da nossa biografia pessoal. O caminho para o conhecimento pessoal só pode ser um caminho de procura, de leituras, de conversas e partilhas, de tropeções e trambulhões, de meter mãos à obra e não deixar de procurar, em diferentes sítios e diferentes momentos. Estou num desses momentos. Mais alguém me quer fazer companhia? M.

Vidas passadas

Quando leio os posts da minha querida MM no Dolce Far Niente sobre as diferenças entre o lugar onde se encontra neste momento e o que diz ser a sua vida passada, por vezes, é como se essas reflexões se aplicassem directamente a mim, à minha história.
Eu também tive uma vida passada, outra vida nesta vida e quando olho para trás com olhos de ver, penso na oportunidade que essa mudança representa para mim. E por quê? Porque tive a possibilidade de mudar, de romper, de deixar para trás e de me lançar nos braços do meu grande amor, the one and only, e assim começar uma nova vida, uma nova experiência, muito diferente da anterior. Duas pessoas muito diferentes. Seguir o coração e a intuição que parecem ter tomado as rédeas do meu destino trouxe-me até aqui, a uma nova Marta, feliz, com uma nova vida. Não tenho dúvidas nem arrependimentos, repeteria novamente.
E se foi fácil libertar-me de alguns apegos e convenções, e ainda mais evidente saber aquilo que não quero repetir, parece que tudo se complica quando começo a tentar definir o que quero ser, aquilo pelo qual que gostaría de ser recordada. É diíficl conseguir que a imagem que temos do que fomos deixe de influenciar o que queremos ser. A questão está em conseguir libertar-nos completamente das pautas que nos orientaram durante grande parte das nossas vidas para então poder começar a verdadeira transformação. Estou nessa fase. De liberação, de deixar cair o que “fui”, o que “consegui”, o que “fiz” para que apareça o que “sou”.
Será que vai demorar muito?!!
M.

11 fevereiro, 2012

K.O.

Ontem fui visitar o meu acunpunctor e fiquei a saber um bocadinho mais sobre mim própria. Soube, por exemplo, que quando o visitei pela primeira vez o meu gráfico energético estava no límite inferior. Depois das medições realizadas com uns aparelhos que parece que vão começar a dar choques eléctricos a qualquer instante, apareciam umas barrinhas verdes muito baixinhas. Seis meses depois regressei. E não é que as barras agora são vermelhas e saem fora do gráfico??!! Não prestei muita atenção às explicações "técnicas" nem aos desequilibios energéticos que diz haver por aqui. Fiquei só com uma frase: "é mais fácil equilibar a energia que tentar encontrá-la onde não existe." Always look on the brigth side if life. M.

09 fevereiro, 2012

Mães muito especiais.

Cada vez que paro para fazer um balanço existencial chego sempre à mesma conclusão: sou uma privilegiada. Por vários motivos. E hoje queria partilhar um deles. Sinto-me privilegiada por ter amigas que, quando a vida lhes trouxe situações aparentemente difíceis e complicadas (daquelas que levariam muita gente a mergulhar no abismo), conseguiram superar-se a si própias e a todos os que as observamos de perto. São mães de crianças lindas, amorosas, especiais, que por diferentes razões não seguem os mesmos ritmos de desenvolvimento e aprendizagem que os seus pares. E em vez de se deixar levar pela angústia vivem cada dia como um desafio, como uma conquista, seguindo ao pé da letra essa canção imortalizada pelos Monty Phyton que diz "always look on the bright side of life". Não se queixam nunca. Só têm palavras de amor para com os seus rebentos e de reconhecimento para os que as acompanham no seu caminho pessoal. São mulheres que diariamente nos dão uma lição de vida. Obrigada.

08 fevereiro, 2012

Imigrante ou Estrangeira? Parte I.

Hoje tive (mais) uma experiência que me remete para essa categoria ambigua de "imigrante/estrangeira" num país cheio de cores e nacionalidades, onde nem tudo o que parece é. Assim à primeira vista e "ouvido", parece que sou espanhola (e não uso base cor de laranja!!), mas não. Por muito que domine o espanhol, pague os meus impostos e contribua para a segurança social deste país, sou uma "imigrante/estrangeira". Estes dois substantivos não são inocentes e a sua utilização depende de factores como a nacionalidade da pessoa em causa ou a sua profissão. Passo a explicar. Se se trata de um jogador de futebol português, uma modelo venezuelana ou um novelista norte-americano residente em Espanha, estamos perante um grupo de "estrangeiros afincados no país". Mas a empregada doméstica ecuatoriana, o pintor arménio, ou o pedreiro marroquino entram na categoria de "imigrantes". É tudo muito relativo. Dependendo dos dias e da pessoa com quem tenho de lidar, observo como me "encaixam" numa ou noutra categoria, e se houvesse um botão de "não gosto" como no facebook, já lá tinho ido clicar umas quantas vezes. Confesso (assim baixinho que ninguém me ouve) que há dias em que penso que deveria pedir a nacionalidade espanhola, só para facilitar os meus encontros burocrático-administrativos. Mas depois, a fúria de não poder tratar de qualquer tontice por não levar o documento indicado, passa rapidamente e esqueço o assunto. Também já pensei numa solução alternativa que consiste em levar ao pescoço (como os miúdos como o passe dos transportes) o BI, o passaporte e a folha a4 plastificada com o NIE (Número de Identificação de Estrangeira) e assim estar sempre preparada para as preferências individuais de cada instituição. Infelizmente, como esse acessório não combina com o meu estilismo pessoal, na prática estes encontros acabam por levar sempre bastante tempo. Mas não se preocupem porque para tornar estas situações mais emocionantes já tenho um kit de histórias biográficas imaginárias preparadas para deixar os meus interlocutores no mínimo espantados!! Cenas dos próximos capítulos: o cartão do centro de saúde; o expediente de casamento e outros que tais... M.

07 fevereiro, 2012

Banalidades e afins.

Antes que alguém pense que este blog se destina unicamente a reflexões e pensamentos intimistas, aqui fica o primeiro apontamento de uma nova categoria intitulada "banalidades e sucessos do quotidiano". E, para começar... O que me dizem da figura omnipresente em todos os supermercados, de todo o mundo, conhecida como "a senhora do alento no pescoço"?!!! Sim, essa que está atrás de nós na fila e que, enquanto se espera pacientemente que chegue a nossa vez - com o nosso cestinho de compras muito fashion ao lado- e enquanto a fila de pessoas à nossa frente avança ao ritmo que tem que avançar -lento, é outra verdade universal - , se dedica a dar-nos empurrões nas pernas, rins e costados abraçada aos seus produtos, a bufar numa espécie de ritual que faz lembrar o Darth Vader. Hoje tive um encontro com o lado escuro das forças do mal... A senhora do alento no pescoço!! E não gostei:) M.

Propósitos de ano (e blog) novo

E perguntam-se vocês: mas por que razão decidiu esta rapariga escrever um blog? Qual é a necessidade de expor publicamente os pensamentos e as reflexões mais íntimas e pessoais? Podia dizer que gostava de ser famosa, ser entrevistada no programa da Ophra Winfrey (ouvi dizer que vai acabar - chego tarde, bolas!), escrever um livro de crónicas e dar autógrafos na Fnac (esperem, isso era antes de ter caído em desgraça com a campanha da troca de Os Maias, bolas! bolas!). Podia... Mas não. O que me guia é um propósito de aprendizagem pessoal, uma procura, uma forma de me centrar, de me ouvir, mas também de partilhar, de dar e receber, de crescer. Não acho que seja uma "exposição" porque não vou revelar nada que queira esconder. E porque escrevo sobretudo para mim, para arrumar ideias, compreender sentimentos, digerir emoções. Essa matéria que foi esquecida nos planos curriculares das escolas e universidades e que tanta falta faz... Há quem tenha a sorte de já ter encontrado essas ferramentas, mas há outros que continuamos à procura (e não sei por quê, mas tenho a sensação que essa tarefa não tem fim à vista...) Somos seres microcósmicos e reconheço que a minha vida não é motivo de grande interesse a nivel planetário. Ainda assim, agradeço a quem quiser ler e comentar, com o espírito livre e o coração aberto. M

A espiral

Se tivessem que escolher, assim de repente, uma forma ou figura geométrica que vos identificasse, qual seria? Por um lado existem os "polígonos regulares", como os quadrados, alguns triângulos muito equilibradinhos, até os polifacéticos hexágonos, com muitos lados, mas todos iguais, do mesmo tamanho, com os mesmos ângulos. Previsíveis. Estáveis. Sem surpresas. Sabemos com o que nos vamos encontrar. Também existem os "polígonos irregulares". Com lados e ângulos de diferentes tamanhos. Humm... Será que hoje acordo do lado bom ou do lado mau? Mais emocionante e divertido. Depois há círculos, esferas e cilindros, que são aqueles que teimam em tornar evidente ao resto dos mortáis que o equilibrio é possível. Energia em movimento, em circulação, tudo muito zen. E, finalmente, há uma categoria diferente, a "minha": a espiral!! Mais alguém se quer juntar? M

Avisos à navegação

Agora que me lanço nesta aventura tenho que confessar outra coisa... é possível, assim hipoteticamente, que às vezes me confunda e escreva em, coff, coff, portunhol... já dei por mim a olhar para o monitor e a pensar: isto soa um bocadinho estranho... será uma questão de ortografia? será uma questão de conjugação verbal? tudo junto? Portanto, se de vez em quando aparecer uma frase esquizofrénica, não se assustem, é normal e posso sempre dizer que se trata de um problema de tradução:) Além disso, o meu portátil é jurássico (como o do Vasco Graça Moura no CCB) e não tem o programa com o novo acordo ortográfico... So...

06 fevereiro, 2012

Testing 1, 2, 3

Is anybody out there?? Vamos manter a calma. Isto é como dar o primeiro mergulho do ano, não custa nada! (mentira, isso é o que dizemos aos outros quando já estamos dentro da água...) Pois é, sucumbi à tentação (e provocações várias) de criar um blog. As dificuldades começaram pela escolha do título e prosseguiram com os aspectos técnicos, pelo que é bastante provável que na próxima visita o aspecto seja outro. Entre as minhas indecisões em relação às cores e imagens (e a absoluta necessidade de um assessor cromático, confesso), espero conseguir ter esta página mais bonita em breve. Será uma espécie de work in progress, como tudo na vida. E parece-me que este início é bastante ilustrativo do sentido do blog. Temos ideias, projectos, mas nem sempre conhecemos o caminho que nos conduz "até lá". Outras vezes estamos mesmo perdidos, à deriva, e limitamo-nos a navegar nesse vasto mar de caos que não nos conduz a lado nenhum, e só permanecemos, à espera. Agora que já verifiquei que isto funciona, vamos por mãos à obra! M.