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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

11 dezembro, 2012

Altos e baixos

Há dias li um artigo de um psicólogo que denunciava a pressão que se faz sentir sobre todos nós no sentido de demonstrar um permanente estado de felicidade.

Permanente, permanente, aho que não há nada que o seja...

E porque a vida não é sempre cor-de-rosa, há dias que só quero que passem rapidamente de preferência. Em que a "doce" espera não é assim tão doce.

Falta a paciência, sobra o inchaço, a dor de cabeça, a incapcidade de dormir e descansar, as contracções. E nesse terreno perigoso instala-se a angústia e a ansiedade.

Por quê que se mexe tanto? Por quê é que não se mexe? Estará bem? Eu já tive dias melhores... Já não sei em que posição estar porque cada vez que me mexo, pimba, bola de rugby na barriga. Por quê é que estou a ver pontinhos luminosos? Por quê é que não consigo dormir? Quanto aguenta um tornozelo inchado antes de rebentar? E a cabeça antes de explodir?

E ouvir vezes sem conta, "aproveita, descansa, dorme". Como se dependesse de mim.

Pronto, já disse. Ontem tive um mau dia. Daqueles em que o humor oscila entre a vontade de gritar com tudo e com todos, o desejo de me esconder num cantinho escuro à espera que passe o que seja que tenha que passar, e a vontade de chorar pela impotência que se sente nestes momentos. Não há cá técnicas de relaxação que funcionem. Pelo menos comigo.

Felizmente os dias só têm 24h e hoje, apesar do vendaval, vou recuperando a serenidade. Pouco a pouco.

Ooooommmmm.

M.