Nem acredito!!!!
Se até aqui estava já mentalizada com a perspectiva de um pequeno prematuro e com o universo incubadora e neonatologia, agora cada vez me parece mais provável que o Martim queira permancer no quentinho o maior tempo possível. Não me perguntem por quê, simplesmente é uma sensação que tenho...
Estou verdadeiramente tranquila e pronta a aceitar o que o universo decidir trazer. Tão pronta como possível para qualquer mãe que se estreia nestas andanças, claro está.
E como se aproxima a minha época preferida do ano, mesmo que este ano se rompa pela primeira vez a tradição do Natal com a familia no friozinho do Alentejo, com lareira, toneladas de comida e mega toneladas de doces, estou a contar os dias para fazer a árvore de Natal (sempre no dia 6, dia de São Nicolau) e a preparar a ementa da nossa consoada.
Sim, porque lá por não ir a Portugal não quer dizer que Portugal não venha até nós.
Não pode faltar o perú e o bacalhau, que o meu mais que tudo prometeu preparar seguindo as minhas instruções. Vá, a única concessão é mesmo para os doces. Pareceu-me que pedir-lhe que faça azevias já seria um bocadinho excessivo:)
E voilá, a um mês do Natal aqui estou eu a pensar em receitas tradicionais e a ouvir música clássica numa espécie de antecipação do concerto de Ano Novo de Viena, outra tradição que se mantém ano trás ano. Sim sou uma grande freak que tive a sorte de encontrar outro freak como eu. Adoro estar enroscada no sofá com uma mantinha no dia 1 de janeiro a ver o concerto.
M.