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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

29 novembro, 2013

Nas nuvens.

Isto de dormir agarradinha ao chefe tem as suas vantagens.
Enoooormes vantagens.
Uma delas é que de vez em quando me ofrece uma manhã livre para fazer o que me der na telha.
Claro que para mim, como para grande parte das mulheres que conheço, o conceito "manhã livre" é um bocado confuso... Livre de quê? Livre para quê? E em vez de me dedicar ao dolce far niente que a minha amiga Marta defende tão entusiasticamente, aproveito para fazer tudo o que não faço nos outros dias. Entro num frenesim do tipo "o mundo acaba se não aproveitar o dia de uma forma útil" e lá vou arrumar a arrecadação, organizar armários, vou às compras para abastecer a despensa para um mês, cozinho e encho o congelador de tupperwares para duas semanas, e por aí fora. O resultado costuma ser bastante previsível: acabo mais cansada que o habitual e a pensar, foi para isto que fiquei em casa?!!!!
Devo dizer que não foi o caso hoje, ehehehehehe.
Levantei-me para ajudar o príncipe a vestir e dar o pequeno almoço ao Martim mas depois... Adivinhem lá????
Deixo aqui uma pista...
M.


25 novembro, 2013

Um friozinho no estômago...

Esta tarde, estava no quentinho de casa a brincar com o Martim quando recebi um telefonema.
"Estou a ligar da lavandaria. Era para saber se podia vir buscar o vestido que deixou a limpar antes de sexta-feira. (Pausa longa). É que na sexta fechamos. Definitivamente".
Engoli em seco. Senti todos os matizes na voz da senhora, que falava muito pausadamente. Percebi tudo o que não disse.
E depois de desligar fiquei com um nó na garganta que ainda não consegui desfazer.
Pensei pela milésima vez que sou uma privilegiada. Com uma vida sem preocupações. Que devia agradecer todos os dias por esta benção que é ter saúde, amor e trabalho. E agradeço.
E entretanto tento não pensar no pai e filho que vi no outro dia ao lado dos contentores do nosso prédio com um carrinho de supermercado onde levavam um cobertor e almofada. E no rapaz que vi a pedir e a chorar em Zaragoza. E na senhora da lavandaria que sexta-feira fica sem trabalho.
Mas há dias como este em que não consigo deixar de pensar "e se...".
A vida muda a cada segundo e sei de sobra que há muito pouco que se possa controlar.
Espero que os "e se..." não cheguem nunca.
M.

22 novembro, 2013

Há coisas que nunca mudam.

Um destes dias lia o blog de uma amiga e revia-me na forma como descrevia a sua incessante busca de si própia. Uma busca que, para chegar à nossa essência, ao nosso interior, passa muitas vezes por procurar fora uma série de coisas que nos preencham, que nos motivem, que traduzam de alguma forma aquilo que somos e levamos dentro.
Há quem o encontre na sua profissão, na forma como ocupa o tempo livre, no modo como desempenha os múltiplos papéis que configuram a nossa personalidade. Há quem tenha as ideias muito claras e há quem continue à procura. Juntando as pequenas peças do puzzle da vida, pouco a pouco.
Mas o mais reconfortante desse processo que nos leva a experimentar um bocadinho de tudo é saber que há coisas que não mudam nunca, que são o nosso porto seguro, que fazem parte dos nossos referentes. Que mesmo não sabendo tudo acerca de si própio, sabemos alguma coisa.
Eu SEI que ADORO o Natal.
Não sei por quê. Simplesmente é assim. Começo a sentir uma alegria e um entusiamo sem sentido aparente mas que me enche a alma para uma série de meses. Adoro pensar nas decorações que vou pôr. Nos pratos que vou cozinhar. Na música que me vai servir de inspiração. Por mim comprava lençóis, toallas, loiça, canecas tudo com decorações de natal. E desde o dia um de dezembro até ao dia de reis vivia neste meu mundo que me aquece o coração.
E por que não?
Vamos começar a tratar disso.
M

12 novembro, 2013

It´s a boy.

Já tinha ouvido algumas amigas partilharem as suas experiências sobre as diferenças de género entre bebés do sexo feminino e os do sexo masculino. Diferenças que se manifestam nas preferências de jogo, na linguagem corporal, na forma como interagem com os que os rodeiam, nos pequenos grandes passos no seu desenvolvimento, etc.
E prontos.
Não há dúvidas de que o M. é um rapaz.
Adora dar-me cabeçadas e rir-se a seguir.
A parte mais interessante dos peluches são as etiquetas ou os bigodes ou qualquer outro elemento que possa morder e tentar arrancar.
Os brinquedos servem basicamente para duas coisas: atirar para o chão e bater contra a parede. Mais pedagógico impossível.
A tampa do leitor de dvd já desapareceu.
Já partiu um copo.
O móvel da sala está cheio de marcas porque os cds são uma variante dos brinquedos: servem para bater contra o móvel.
Voilá. E tudo isto com 9 meses.
M.

08 novembro, 2013

Violência gratuita ou coisas que dão vontade de vomitar.

Não sei qual é a vossa opinião em relação a este assunto.
O debate não é novo, mas parece-me que ultimamente se atingem níveis que extrapolam todos os limites morais.
Refiro-me às imagens que ilustram visualmente as notícias mais abjetas, violentas e espantosas que enchem os telejornais de todo o mundo.
Não há guerra sem crianças feridas, não há ataques suicidas sem corpos desfeitos, tiroteios sem sangue, miolos e tripas à mostra, tudo da forma mais gráfica possível.
Nas últimas semanas fomos agraciados com a sorte de poder ver como um homem espancava uma mulher até à morte no sul de Espanha e como um grupo de mossos (policia urbana de Barcelona) pontapeava também até à morte a um empresário local. E repetiram. Em todos os canais. E agora com som para se ouvir bem como gritam.
Sou só eu que ao pensar nisto tenho vómitos??????????????
É mesmo preciso, a bem do dever de informar e do direito à informação?
Ondem estão os limites? Não há?
Devia haver...
M.

07 novembro, 2013

Há já dois meses que não venho a este cantinho...

Não é que não tenha vontade de escrever e partilhar pensamentos à deriva.
Não é que tenha esgotado temas e assuntos para debater.
Diria que se trata mais de uma questão de eficiência energética. É que ao contrário dos electrodomésticos clase A, depois de um início de ano lectivo algo agitado por constipações, bronquiolites, gastroenterites e outras coisas terminadas em -ites, tenho andado a viver das (poucas)reservas de que disponho, o que me confere uma categoria tipo D ou F. Muito pouco eficiente, portanto.
Mas como não há "mal" que sempre dure, parece que finalmente vamos entrando nos eixos - uns mais que outros, coff coff - e se retoma alguma "normalidade" dos dias de outono que umas vezes dão para muito e outras não dão para nada.
E não julguem que estive de perna esticada no sofá. Se bem que de vez em quando... Ora bem, durante esta ausência tive:
Dois casamentos e meio. Ehehehehe.
Um batizado.
A nossa primeira viagem a Lisboa com o M.
O regresso ao ginásio.
A impossibilidade física de ir às danças.
O retomar interrumpido do trabalho.
Muitas dúvidas e...
Muito sono!!!
Conclusão: Sou uma marmota. É um facto. Tenho necessidades especiais. Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
M.


P.S. Vamos ver se é desta que consigo aqui espreitar com mais regularidade.