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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

31 janeiro, 2013

Ano Novo, Vida Nova

Faz hoje um mês que vim aqui a este cantinho pela última vez.

Enquanto alguns andavam às voltas com os propósitos de ano novo, eu andei às voltas com a chegada do Martim que, como todos os bebés, veio quando quis e sem manual de instruções. Mas pelo menos as ameaças prévias serviram de treino para evitar o pânico da hora H e correu tudo lindamente quando o rapaz decidiu espreitar o que havia cá fora.

Nasceu pequenino como se esperava, mas com uma força e uma energia que compensam o estar por baixo do percentil "normal". Por falar nisso, alguém me explica a obsessão de algumas mães com os percentis??? Ou sou novata ou não percebo qual é o drama... Se o bebé está bem, é saudável, o que é que interessa se é mais baixinho ou mais magrinho que a "média"?! Deve haver qualquer coisa que me escapa ou então sou uma inconsciente, o que é bem possível. Aliás, o meu pensamento mais recorrente nestes días tem sido "por favor, que mais tarde não se lembre do quão desastrada é a mãe". Às vezes penso em começar a juntar uns euritos para a indemnização que nos vai pedir daqui a uns anos:)

Estas semanas têm sido uma loucura. O normal nestes casos, portanto. Será que respira? Por quê é que não se mexe? Enfia-se um dedo na barriguinha e reage, boa! Agora sou eu que posso respirar. Chora por quê? Tem fome? A fralda está suja? Tem cólicas? Tem frio? Quer mimos? E depois dos primeiros dias de hiperventilação e tensão generalizada, depois do ataque de nervos resultante da falta de sono e do cansaço, depois de começar a conhecer pouco a pouco este ser que veio ao mundo, o que querem dizer os seus sinais, começo eu própria a adaptar-me a esta vida nova. E à nova vida que convive connosco.

Não é fácil. Desconfio de quem disser o contrário. Mas não há desafio mais estimulante e gratificante. Confesso que estou enamorada do nosso pequeno rebento e, apesar de ainda estar a processar esta nova identidade, não trocava esta experiência por nada no mundo. Mesmo que esteja a escrever este post ao mesmo tempo que almoço e falo ao telefone. Deve ser isso da polivalência, lol.

O importante é que estamos todos onde temos que estar. E sempre a aprender. E a partilhar.

Até breve.

M.