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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

08 setembro, 2012

Chapéus de sol na praia. Spain is different.

Bem, só para finalizar a temática do verão e das diferenças culturais dentro da península ibérica, um breve apontamento sobre a colocação dos chapéus de sol nas praias portuguesas e espanholas.

Em Portugal, seja qual for a técnica seleccionada para introduzir o dito cujo na areia (suaves movimentos circulares ou frenéticos espasmos para a frente e para trás), normalmente a posição em que se coloca o chapéu tem em conta duas variáveis: a direcção do vento e o movimento do sol. E quando se junta em grupo mais que um chapéu, geralmente dispoõe-se numa espécie de círculo irregular, com os sacos no centro e as toalhas estendidas ora ao sol, ora à sombra, dependendo dos gostos. Pelo menos é assim que recordo as praias portuguesas.

Aqui não é a assism. Pelo menos nas praias do sul que conheço. Para começar há quase tantas cadeiras quantos chapéus porque prolifera uma espécie de banhistas para quem a a areia deveria ser eliminada das praias. É nojenta, pega-se ao corpo e ainda por cima é uma superfície incómoda. Estes banhistas dirigem-se em grupo às praias do litoral, com as suas geleiras, cadeiras (há umas verdadeiramente avançadas que servem de carrinhos com rodinhas para transportar as tralhas e depois se transformam em espreguiçadeiras, uauuuu!) e chapéus que se colocam todos alinhados de frente para o mar, e quanto mais perto da água melhor, com as cadeiras estrategicamente posicionadas debaixo dos mesmos. Não está mal pensado, mas é estranho de ver, todos em fila...

Ainda mais estranho é ver sair garrafas de gin de dentro dentro das geleiras que, combinadas com coca-cola, ajudam a refrescar dos calores do verão, lol. E também saem tortillas, macarrão com tomate, frango panado, salada russa (maionese com calor, o sonho da salmonela!!!) e vá, nalguns casos uns iogurtes e uma fruta para a aligeirar o menú.

Há praias onde os banhistas se levantavam de madrugada para conseguir a melhor localização para o seu chapéu de sol e depois voltavam para casa, para tomar o pequeno-almoço, ir às compras, dormir, o que obrigou algumas câmaras municipais a "varrer" as praias e retirar todos os objetos que enccontrava a horas suspeitas, tipo às 7 da manhã.

Claro que nem todas as praias são assim, nem todos os banhistas levam o camping gas para o areal,e há muito litoral que não se parece em nada a esta imagem:)

Só não digo onde, não se vá transformar no cenário do pesadelo!!

M.