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"Não há nada que não se consiga com força de vontade, com bondade e,sobretudo, com amor". M. Cicero

29 outubro, 2014

Da genuina empatia.

Já há algum tempo que participamos com o Martim em actividades pensadas para bebés e respectivas familias.
Decidimos ir porque vivemos longe de familiares e amigos mais chegados e nos parece uma boa oportunidade para conhecer outras familias com crianças, para que o rapaz vá socializando com diferentes grupos para além dos coleguinhas da creche, para aprender (nós) e para tomar nota do que podemos fazer cá por casa.
Não vamos com o propósito de estimular o desenvolvimento de capacidades de forma precoce. Não somos partícipes de nenhuma forma de competição. Basicamente são uns momentos de diversão fora do contexto da creche, de casa e do parque.
Ora como já aqui disse, o Martim é um rapaz reservado nos primeiros contactos. É observador. Está atento a tudo o que o rodeia mas só se lança quando sente que está num ambiente seguro. Isto significa que se para os outros bebés o normal é ser activos, lançar-se a actividades, saltar, brincar e gritar e ninguém acha que tal coisa seja extraordinária - não se preocupem que o Martim faz tudo isto; em casa, claro - cada vez que o nosso petiz faz qualquer coisa, por mínima que seja, os outros pais aplaudem e incentivam e animam-nos.
Pois. No fundo devem pensar que se passa qualquer coisa com o puto. Nós também pensávamos, até termos percebido que ele é assim. Só precisa do seu espaço e do seu tempo. E que nem todos desenvolvem as mesmas habilidades, na mesma altura.
Se fosse ao contrário provavelmente agiria da mesma forma.
E agradeço a empatia porque sinto que é genuina.
É uma parvoice mas aquece o coração.