Já há algum tempo que participamos com o Martim em actividades pensadas para bebés e respectivas familias.
Decidimos ir porque vivemos longe de familiares e amigos mais chegados e nos parece uma boa oportunidade para conhecer outras familias com crianças, para que o rapaz vá socializando com diferentes grupos para além dos coleguinhas da creche, para aprender (nós) e para tomar nota do que podemos fazer cá por casa.
Não vamos com o propósito de estimular o desenvolvimento de capacidades de forma precoce. Não somos partícipes de nenhuma forma de competição. Basicamente são uns momentos de diversão fora do contexto da creche, de casa e do parque.
Ora como já aqui disse, o Martim é um rapaz reservado nos primeiros contactos. É observador. Está atento a tudo o que o rodeia mas só se lança quando sente que está num ambiente seguro. Isto significa que se para os outros bebés o normal é ser activos, lançar-se a actividades, saltar, brincar e gritar e ninguém acha que tal coisa seja extraordinária - não se preocupem que o Martim faz tudo isto; em casa, claro - cada vez que o nosso petiz faz qualquer coisa, por mínima que seja, os outros pais aplaudem e incentivam e animam-nos.
Pois. No fundo devem pensar que se passa qualquer coisa com o puto. Nós também pensávamos, até termos percebido que ele é assim. Só precisa do seu espaço e do seu tempo. E que nem todos desenvolvem as mesmas habilidades, na mesma altura.
Se fosse ao contrário provavelmente agiria da mesma forma.
E agradeço a empatia porque sinto que é genuina.
É uma parvoice mas aquece o coração.